Marise Harue Hirose Hashimoto (2017-2018)

Primeira mulher a assumir a presidência da Associação Japonesa de Santos, Marise Harue Hirose Hashimoto nasceu em 21 de abril de 1969 na cidade de Santos. Neta de imigrantes japoneses, formou-se em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Católica de Santos, com pós-graduação em Patrimônio Cultural: Memória e Preservação pela Universidade Santa Cecília. Durante sua especialização, produziu um artigo acadêmico sobre a memória da cultura japonesa em Santos.

Casada com Flavio Yukio Hashimoto e mãe de uma filha, Marise trabalha como coordenadora de captação de recursos e projetos sociais da Assistência a Infância de Santos Gota de Leite. Antes trabalhou com serviços administrativos em dois estabelecimentos comerciais da cidade. Também participa do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Santos como conselheira de direitos.

A décima-segunda presidente da Associação Japonesa de Santos começou a participar como voluntária da entidade em 2012, quando foi convidada a fazer parte da diretoria social e de eventos. Participou do aprimoramento do Festival da Cultura Japonesa de Santos (Santos Matsuri), além de coordenar o Undokai e colaborar com diversas outras atividades.

O principal marco de sua gestão foi a conclusão do processo de devolução do casarão, sede da Associação Japonesa de Santos, após décadas de lutas de gerações da comunidade nipo-brasileira. A cerimônia de assinatura do documento, consequência da lei nº 13.368 de 5 de dezembro de 2016, aconteceu no aniversário de 110 anos da Imigração Japonesa no Brasil, no dia 18 de junho de 2018, na sede da entidade.

Durante o biênio em que esteve à frente da entidade, também foram realizadas diversas melhorias na infraestrutura e conservação estética do imóvel. Também buscou informatizar parte da gestão financeira e otimizar a Escola de Língua Japonesa.

Os laços com o Japão continuaram fortalecidos com a visita de diversas comitivas e autoridades, como as comitivas das províncias de Wakayama e Yamaguchi, pesquisadores de universidades japonesas e representantes da Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA) e do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MOFA – Gaimusho).

 

 

 

 

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